O projeto APAE Esporte, que iniciou oficialmente suas atividades em setembro de 2015, ofereceu momentos de alegria e interatividade na sexta-feira (1°) aos alunos assistidos por meio de atividades desportivas no SESI. O evento teve início às 9h e teve abertura com apresentações de danças com as performances de alunos sob a supervisão de professores e monitores.
A delicadeza nos movimentos de fitas, junto à sincronia dos passos com as batidas das músicas cativaram a pequena Laís Mirela Filete Pedroso e a atraíram para a prática de dança com fita. “Sempre gostei de balé e gosto muito da dança com fita. É tão bonito!”, contou a aluna atendida pela APAE Limeira após a apresentação de abertura da manhã de esportes. Laís também gosta muito da prática de basquete no projeto.
Essa emoção é possível graças à reformulação do programa oferecido aos 150 alunos, pois se anteriormente havia apenas as disciplinas escolares relacionados à Educação Física, desde o final do ano passado os alunos foram contemplados com uma abordagem mais ampla, a partir de nova legislação paulista que incentiva o esporte inclusivo. “Trabalhamos agora com as modalidades específicas, como atletismo, ginástica e futebol, o que pode trazer bons e novos resultados, como descobrir talentos”, disse a coordenadora do projeto APAE Esporte, Denise Guimarães.
O objetivo é ofertar esporte adaptado, para crianças a partir de 6 anos até a idade adulta, de modo a melhorar a qualidade de vida, por meio de atividades sensório motora. No entanto, de acordo com a coordenadora, os alunos poderão também conhecer o esporte e conseguir conceituar e conversar a respeito do esporte. “Em casa, por exemplo, eles podem identificar os esportes, acompanhar o que os atletas fazem, e conversar a respeito”, disse Denise.
Assim relatou Luis Gustavo Cesar Delgado, apaixonado pelo futebol, que se aproximou mais dos colegas de escola depois de começar no projeto. Corintiano convicto, Luis Gustavo acompanha pela televisão os jogos e diz admirar o jogador Neymar em campo pela seleção brasileira. Com mais aptidão para jogar no gol, ele conta com alegria: “é importante pra saúde e ainda fazemos muitas amizades. Gosto demais de jogar futebol”.
