A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, a APAE de Limeira, comemora no dia 27 de junho, 56 anos de fundação. Para marcar a data, nesta segunda-feira (20), foi realizada na sede da entidade uma cerimônia, o primeiro evento presencial desde o início da pandemia.
Estavam presentes dezenas de convidados, usuários, voluntários, colaboradores, diretores e autoridades do município, entre elas, o presidente da Câmara de Vereadores Lemão da Jeová Rafá, o prefeito Mario Botion, deputado estadual Murilo Felix e deputado federal Miguel Lombardi.
A Banda Marcial, que conta com patrocínio das empresas Faurecia, Unimed Limeira, Nacional Aços e Nacional Tubos, fez uma apresentação especial.
“É um momento muito especial podermos celebrar a vida e o aniversário da Apae, que faz a diferença na vida das pessoas e, em especial, das famílias”, citou o prefeito.
O presidente da Apae de Limeira, Aderbal Mansur mencionou vários motivos para comemorar a data hoje. “Os aniversários da nossa entidade são sempre motivos para a gente celebrar, primeiramente, porque seguimos esse sonho das pessoas representadas há 56 anos pela presidente Olga Foster que lutaram pela criação de um local que trabalhasse pelas pessoas com algum tipo de deficiência em Limeira. Não apenas seguimos, mas seguimos fazendo o nosso melhor”, disse.
Aderbal lembrou ainda a falta que essas celebrações fizeram nos últimos três anos. “Tivemos que ficar em casa, apreensivos, esperando ir embora uma pandemia que paralisou o mundo e aqui não foi diferente. Conseguimos atender, mesmo que não de forma presencial a maior parte das necessidades dos nossos 650 usuários e suas famílias, porque a assistência não poderia parar e aqui faço um agradecimento cheio de admiração aos nossos colaboradores que se reinventaram para dar conta do recado e deram. Ainda não temos a certeza de que estamos livres desse vírus, mas diante do que preconizam as autoridades de saúde estamos aqui, retomamos a nossa rotina de cerca de 7 mil atendimentos por mês”.
“Foram dias muito duros durante a pandemia até porque perdemos a nossa maior fonte de renda que eram os eventos, mas não vejo motivos para nos lamentar e sim, comemorar toda forma de superação que não teria sido possível sem o primoroso auxílio da comunidade e também das esferas governamentais”.